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Mostrando postagens de março, 2017

Belém do Pará

Eu vivia aqui. E aos poucos fui percebendo quando chegava pelos arredores de casa, próxima àquela esquina. E a lógica do caminho até a escola, num ônibus verde e branco após, exatas, 8 paradas. Um sorvete gigante anunciava a alegria que estava por vir. Ouvia seu nome, mas, sem contexto, apenas repetia uma palavra quando me perguntavam de onde eu era. O cheiro da pipoca antecedia à sessão do cinema e, nela, as balas de leite e gomas de Mentex que eu não dividia… Lembro-me de correr por um grandioso jardim, me esconder em casinhas gradeadas espalhadas, ou me esconder embaixo de escadas; por entre rios de mentirinha alimentava peixes; confesso que adorava tomar banho do xixi do papai do céu. Percebia quando estava furioso e que, após as malcriações, viria um barulho estrondoso dos céus obrigando-me a pedir-lhe desculpas. As árvores-de-natal anunciavam as surpresas; e os primos e amigos eram aguardados para celebrar a noite de nascimento do Papai Noel (?!?) Mergulhava em um caldinho ama...

Verdades...

Sobre qual verdade nos debruçaremos hoje ? Sobre a que nos distancia da alma e não livra da agonia o nosso coração ? Ou sobre a que nos cala diante de todos, sem revelar a nossa louca paixão ? Não sei se luto para ser quem eu devo ser ... Ou se luto para revelar o que eu quero , quem eu realmente sou . E então, como fugir da dor , se para ambos os lados haverá perdas irreparáveis? Com o  evitar que o peito se aperte, independente das escolhas? Coragem para decidir? Impulsividade para acabar? Sofrimento para mentir ? Dúvida sobre qual verdade revelar? Saudade quando te vejo partir? Tristeza quando te vejo voltar? Drama quando penso sair? Felicidade quando sonho que dá? Paixão que insiste em resistir ? Amor por quem devo evitar? Será que meu destino é esse mesmo? Fadado a enganar a saudade, enganar meu pensamento e esquecer você ? Enganar, enganar? Dúvidas e mais dúvidas... Ao tempo em que esse querer comprimid...

Já me bastas!

Precisava entender a mim mesmo para descobrir o que procurar e ser feliz... Mas não consegui! Porque por ti eu mudo, me adapto, reajo por impulso, me esqueço, tangencio, fico recluso Me confundo, me engano, me distraio para sorrir e poder te fazer sorrir E não ligo para o amor próprio... Não ligo para as teorias da reciprocidade, de conjunto, da soma... E saber que estás no mesmo mundo que eu, já me faz sorrir... E na mesma geração, diante da quantidade de anos da existência de toda a humanidade... Deus te fez nascer exatamente no mesmo tempo que eu... No meu tempo... Sorte a minha!! Por que não me animar? Anima saber o que lhe deixa feliz, lhe transmite paz... Anima poder ser parte desse processo, ainda que dentro de mim, que lhe faz mais... Talvez Relendo tudo isso até aqui Tenha compreendido a chave do meu dilema... Não há mais o que procurar... Encontrei você aqui, pertinho, absolutamente dentro de mim Já estás...