Neste peito ainda habitas!
Não há como estar diante de uma noite tão linda, cuja lua avança com todo esplendor E não pensar em ti E o pensamento me remete a um tempo desconfortavelmente distante E queima por aqui a saudade comprimindo tudo Perco o respeito pela razão e ameaço a recatada emoção Suspiros, beijos ardentes, abraços carinhosamente apertados Lembranças ardentes de um amor longe e quente Ah minha princesa! Como ainda habitas em mim! Esse sentimento que persiste me tira a paz Arranca daqui o juízo E me faz questionar revoltado a existência do desamor Convoco as energias tão lindas, aquelas que movem o belo mundo A convergirem para unir o que ama à sua amada Levem daqui pensamentos e palavras Meu sim desde o nascimento Toquem naquele peito e permitam-na lembrar e refletir De tanto amor, divido-o por impossível ser o extinguir daqui Transfiro-o na sua maior parte Volte apaixonada e sinta meu coração...