Quem manda em mim?
Quem manda nessa máquina de complexidade infinita? Quando não posso, quero... Quando não quero, posso. Quando vou, não deveria; quando volto, era pra ter ficado. As contradições entre o ser e o dever ser. Lutas que travamos todos os dias entre o que eu quero e o que eu posso. Dilemas que o contexto impõe, tolindo emoções com o nome de racionalidade ou padrão social. Porque a liberdade molestada é a verdadeira tatuagem das regras sociais na nossa consciência. Respeito ao próximo é o que sempre deverá de haver. Gentileza idem. Mas que respeitem o meu querer-ser e coloquem abaixo as regras travestidas de normalidade, para adiante não me verem como um insurgente à caricata politicamente correta vida minha, sob o olhar alheio.